Partimos cedo em direcção a Kisoro, à fronteira com o Uganda. Esperámos que o "Matatoo" enchesse, e hora e meia depois, estávamos de partida.
No leste africano, o “Matatoo”, pequeno autocarro que pode conter entre 18 a 24 passageiros ou mais, é “o” meio de transporte mais usado. Quando se viaja de "Matatoo"convém chegar cedo de modo a ocupar os lugares dianteiros, mais confortáveis e capazes de absorver os choques da estrada em más condicoes.
O condutor do autocarro chama-se Olivier. Com ele, viaja o irmão mais novo, Thierry, que quer também mais tarde trabalhar como condutor.
à saída de Goma, a vista do vulcão Nyiragongo é magnifica. Em swahili, Goma, significa musica e também tambor. Talvez se trate da musica, do dum dum do Nyiragongo… Pelo caminho encontramos patrulhas mistas entre rebeldes (faixa vermelha) e soldados governamentais Congoleses (faixa verde); as Mamas a trasportarem jarras; crianças em bicicletas artesanais feitas de madeira e pneu recuperado... As barragens policiais (3 no todo) sucedem-se. Os policias, de estrela azul no capacete, reagem de sorriso estampado nas caras aos nossos sucessivos: Bonjour mon Colonel, a bientot mon General.... Apesar de estarmos todos os 3 de bagagem sobre os joelhos, não paramos de fazer fotos aos passantes, de observar, e quando a ocasiao se apresenta, de rir às gargalhadas.
No leste africano, o “Matatoo”, pequeno autocarro que pode conter entre 18 a 24 passageiros ou mais, é “o” meio de transporte mais usado. Quando se viaja de "Matatoo"convém chegar cedo de modo a ocupar os lugares dianteiros, mais confortáveis e capazes de absorver os choques da estrada em más condicoes.
O condutor do autocarro chama-se Olivier. Com ele, viaja o irmão mais novo, Thierry, que quer também mais tarde trabalhar como condutor.
à saída de Goma, a vista do vulcão Nyiragongo é magnifica. Em swahili, Goma, significa musica e também tambor. Talvez se trate da musica, do dum dum do Nyiragongo… Pelo caminho encontramos patrulhas mistas entre rebeldes (faixa vermelha) e soldados governamentais Congoleses (faixa verde); as Mamas a trasportarem jarras; crianças em bicicletas artesanais feitas de madeira e pneu recuperado... As barragens policiais (3 no todo) sucedem-se. Os policias, de estrela azul no capacete, reagem de sorriso estampado nas caras aos nossos sucessivos: Bonjour mon Colonel, a bientot mon General.... Apesar de estarmos todos os 3 de bagagem sobre os joelhos, não paramos de fazer fotos aos passantes, de observar, e quando a ocasiao se apresenta, de rir às gargalhadas.
A 10 km da fronteira, junto a uma pequena aldeia no meio de nada, o "Matatoo" avaria. Olivier, condutor avisado, abre o motor e extrai o filtro a gasóleo, para o limpar. Para abrir o filtro necessita de ajuda, e chega o irmão mais novo com chaves de fenda, para fazer alavanca. Para as chaves entrarem à que martelar um pouco nelas, só que Thiery, que ainda não controla bem a sua forca, com a ajuda de uma pedra, da um golpe demasiado forte. Immediatamente, constata-mos que o filtro esta partido. Olivier olha com ar ameaçador seu irmão mais novo e obriga-o a ir comprar cola Super-glue 3 para que se possa colar o filtro. Entretanto, tenta-mos arranjar a dita peca com cola UHU, mas sem sucesso. Com o calor todos saem do autocarro. Algumas Mamas, pouco confiantes nas capacidades do Olivier decidem continuar ate a fronteira de taxi mota. O Bruno, que ia sentado atrás, lentamente tenta esticar os membros doloridos pelas múltiplas contusões sofridas por causa do estado da pista. O André, entusiasmado com esta paragem no meio do nada, começa a fotografar as crianças em redor.
Neste clima de descontracao, a espera torna-se agradável, e 45 minutos passam num instante, ate que volte o Thiery. Um dos passageiros, especializado em canalizacoes, propõe-se para colar o filtro. Pouco importa quem é o executante, todos confiam no poder magico da Superglue3! Ao girar a chave de contacto, o motor romba logo à primeira e os "Nachukuro Mungu" (agradeço a Deus) acompanham o ritmo desafinado da Toyota 2.400 cc.
Arrancamos para a fronteira e temos direito a um pedaço de cana de açucar, talvez por termos contribuído com ondas positivas á resolução do problema. à chegada esta uma das Mamas com quem viajamos e que, desconfiada, resolveu continuar de taxi mota, sem pestanejar viro-me para ela e pergunto: “Com’é mama? Não confias nos super-poderes da Superglue 3?”