Thursday, February 28, 2008

Carnaval, em Angola....

Mais uma vez, em Angola, sempre em trabalho, mas desta vez, devido a problemas normais aqui em Africa, atrassos, burocracia, etc, fiquei 3 dias em Luanda, durante o Carnaval, que deram para ir conhecer um pouco da cidade


A Ilha:
Sinceramente uma desilucao, um orgulho do angolanos, tanto me falaram sobre a ilha, que estava curioso de conhecer, mas afinal nao achei nada de especial, as praias sao pequenas, gerida por grande bares, sao superconcorridas, muita gente, muita confusao, o espaco e pequeno, as pessoas jogam, futebol, volei, no meio de criancas, meninas e velhos sem a minima consideracao pelo espaco das outras pessoas, nao sei se era por ser vespera de carnaval, mas parecia que todo o mundo estava na praia

Gostei muito da alegria das pessoas, a facilidade com que sorriem… no fim do dia, quando a maioria das pessoas se vao embora, torna-se um local bastante agradavel, e e possivel ver a beleza do local, a musica tem um papel fundamental neste ambiente, o som dos bares se houve na praia, e as pessoas mais descontraidas dancam mostrando a sua alegria.

Mussulo
Mais uma vez, tinha a ideia errada de um local, antes de o conhecer, ouvia a opiniao de alguma gente sobre o Mussulo, mas quando chegeui mudei completamente de opiniao. Um dos locais mais bonitos de Luanda, que conheci,
Ao chegar ao Embarcadouro, uma confusao de pessoas e barcos, que parecia, que o local iria estar sobrelotado, depois de negociar precos, la conseguimos uns jovens que nos levaram para o Mussulo, ao chegar a praia, a primeira impressao e ma, existe lixo espalhado por tudo que e canto, garrafa de platico, vidro, etc espalhada pela praia, com aspecto que ninguem limpa ou toma cuidado a muito tempo

Depois anda-se um pouco, nem 100 metros, mais uma vez existem os grandes bares e hoteis que gerem a praia, mas aqui, aparentemente fazem um bom trabalho, pois limpam e tomam conta do seu pedaco de praia, o que me faz confusao, e que sao locais para turistas, o proprio povo, se nao tiver dinheiro nao pode usuferir deste espaco, e como sempre, eu evito a ir a locais destes genero, prefiro ir aonde o povo vai, aonde me sinto benvindo pela minha presenca, e nao pelo dinheiro aparente que tenho.
Aqui almocamos, um peixe grelhado, bebemos umas cervejas e tomamos banho no meio de gente simples, alegre e conversadora.
Mas mais uma vez, este paraiso e pertubado, pelos supostos fanaticos de desportos radicais, com as sua motos4 e motos de agua e barcos a motor, sao gente com muito dinheiro, que nao tem nada que fazer, e se gostam exibir e chamar a atencao a sua pessoa, mesmo que isso pertube a paz das pessoas ou estrague a beleza de um paraiso.


Soho
Mais um provincia de Angola, tal como Cabinda, estamos juntos a fronteira do Congo, o tempo de pasagem pela cidade e curto, nao da para conhecer quase nada, os locais por onde passamos, nao exitem estrada alcatroadas, sao estradas de terra batida, que com a chuva tornam-se em verdadeiros lamaciais, a cidade me parece mais pequena que Cabinda, e uma cidade que vive do petroleo, a maioria das pessoas trabalha com empresas relacionadas com o petroleo, a gente local e pouco, quase nao tem formacao, a cidade parece invadida por gente de Luanda e das outra provincias de Angola, que vem trabalhar aqui, pois existe bastante trabalho para gente com alguma formacao, a maioria dos trabalhadores traz consigo a familia, pois o tempo de trabalho e longo e nao e facil viajar por ca para ir visitar a familia, sai mais pratico trazer a famila pra ca, aqui existe parece existir emprego para toda a gente que queira trabalhar
Aqui viajo de barco pelo Congo River ate a uma plataforma marinha, que vem da Nigeria, uma viagem de 8 horas em mar, que acaba por ser de 48 horas, pois a plataformas ainda nao tinha chegado ao local, e tivemos que esperar no mar por esta.





Tudo legal?

Maceio, Brasil
De volta ao Brasil, depois de 2 anos, desta vez para representar Portugal no 2 Campeonato Mundial de Frisbee na praia.
Muitas recordacoes passam, da ultima vez que estive ca depis de um pequeno periodo de trabalho, cheguei a viajar sem destino fixo, desta vez o objectivo e Maceio (perto de Recife), uma pequena cidade quase desconhecida aos portugueses, mas bem conhecida pelos brasilheiros, como um destino de ferias, em especial local de Lua de Mel para muitos casais.



Primeira impressao de Maceio e ma, parece com o nosso Algarve, muitos hoteis, frequentado quase so por turistas, mas depois de uns dias , se percebe porque este destino e tao popular com os turistas, existem piscinas naturais, e praiais lindas, protegidas por uma barreira de corais
Com a companhia de bons amigos tudo e perfeito, cerveja e caipirinha e agua de coco, que ja sentia falta, decidamente a minha bebida natural perferida
Mas nem tudo nem tudo foi moleza, representar Portugal no campeonato de mundo, foidureza, nao foi facil jogar contra putos de vinte anos, que levam o desporto muito a serio, e treinam todos os dias, mas Portugal com a sua equipa de veteranos, aguentou-se bastante bem


Nota maxima para a equipa das Filpinas, que deram um licao de humildade, e nos mostrou quanto bonito pode ser o jogo de frisbee.
Revi velhos amigos, fiz novos amigos, conheci muito boa gente, mas uma vez fiquei com a ideia que o brasil esta cheio de gente supersimpatica e muito amigavel, quase toda gente bastante conversadora e curiosa, deram a vontade de voltar um dia

Wednesday, October 3, 2007

Cabinda, Angola

A primeira coisa de me lembrei quando aqui cheguei, foi o pau de Cabinda, ja tinha ouvido muitas historias e estava curioso sobre o que os angolanos pensavam sobre o pau de Cabinda. Depois de muitos contactos consegui convencer um local, um jovem que trabalhava como seguranca a contar e explicar esta historia do pau de Cabinda. Como todos os povos africanos, a gente de Cabinda é muito superticiosa, conta-me que desde criança os pais, lhe davam um mistura de várias raizes e ervas, para curar doenças, existia na sua familia uma especie de curandeiro, que a pessoas recorriam quando estavam doentes, nao existiam muitos médicos, e as pessoas nao tinham dinheiro para pagar um consulta, nem sequer tinham confiança nestes medicos, preferiam ir a estes curandeiros. Existiam vários rituais, que faziam aos recem nascidos para que elas crescessem fortes e saudaveis, mal um crianca nascia, esfregavam um pouco de cinza na cabeca da crianca para lhe proteger dos maus espiritos e doencas. E desde sempre o Pau de Cabinda era utilizado nesse rituais, juntamente com umas ervas e raizes, era remedio para qualquer tipo de doença. Mais tarde confesou que tinha tido alguns problemas sexuais com a mulher e procurou ajuda e lhe deram uma mistura de Pau de Cabinda e raizes, e que funciounou muito bem....

Pocurei entao saber mais sobre o pau de Cabinda, para tal, fui a ao que pensava ser a minha melhor fonte de informacao, a internet, com grande desilucao minha, nao existe nenhuma pagina dedicada ao pau Cabinda, exitem uma enormidade de sites a vender pau de Cabinda, em comprimidos, em chá, em ervas... mas sobre o pau de Cabinda, donde vem, qual é a arvore, não existe mesmo nada... quem quiser, pode experimentar, faz um busca no google, e descubram qualquer coisa sobre o pau de Cabinda...
Isto despertou-me mais a curiosidade, falei com muitos locais, sobre este assunto e nao descobri ninguem que me conseguisse explicar qual era a arvore de onde vinha o Pau de Cabinda. Um dia fui com um local ao mercado de S. Pedro, a entrada de Cabinda, e falei com varios vendedores, mas tambem ai ninguem me conseguiu explicar de onde vinha, contam que compravam o pau de Cabinda, a alguns velhos que vão ao interior de floresta buscar o pau de Cabinda, mas nem eles sabiam qual e a arvore deonde provinha o Pau de cabinda. Acho que este assunto ira ser um misterio ainda por algum tempo....
Contam tambem que não são só os portugueses que veem a Cabinda a procura deste suposto afrodiasico, este pau de cabinda é muito famoso nos Estados Unidos, muitos americanos que trabalham nas plataformas vem a Cabinda a procura dele, e que geralmente compram quase quantidades industriais, levam a mala cheio de pau de cabinda de volta ao seu Pais.... mas pelo que percebi, maioria sao enganados, pois apenas conhecem o nome, mas nao sabem o que e...
No caminho para Cabinda, ao caminhar pela estrada veem-se imensas arvores cuja a casca foi cortada, e supostramente vendida como Pau de Cabinda....

A primeira impressao da cidade de Cabinda e que era um monte de baracas, existem obras por todo o lado, nao parecia existir rua alcatroadas, uma imensidao de gente a vender. Caminhando pela cidade encontramos edificos de melhor aspecto, geralmente edificio de companhias estrangeiras, ou edificios de estado, existe apenas um hotel, o melhor hotel da cidade mas em termos eroupeus nao passa de um hotel de 3 estrelas.
Sendo um dos principais locais de exploracao de petroleo de Africa, pelo menos no mar, tal como em Luanda, existe quase sempre uma escassez de combustiveis para os carros, junto as bombas de gasolina formam-se enormes filas de carros, por vezes esperam mais de 3 horas para se puderem abastecer de gasolina


O povo aqui e bastante simpatico, facilmente se faz amizade, e te deixam a vontade.

Friday, June 8, 2007

Desculpe, não tem Super-glue 3, para colar-mos o nosso filtro a gasóleo ?





Partimos cedo em direcção a Kisoro, à fronteira com o Uganda. Esperámos que o "Matatoo" enchesse, e hora e meia depois, estávamos de partida.
No leste africano, o “Matatoo”, pequeno autocarro que pode conter entre 18 a 24 passageiros ou mais, é “o” meio de transporte mais usado. Quando se viaja de "Matatoo"convém chegar cedo de modo a ocupar os lugares dianteiros, mais confortáveis e capazes de absorver os choques da estrada em más condicoes.
O condutor do autocarro chama-se Olivier. Com ele, viaja o irmão mais novo, Thierry, que quer também mais tarde trabalhar como condutor.
à saída de Goma, a vista do vulcão Nyiragongo é magnifica. Em swahili, Goma, significa musica e também tambor. Talvez se trate da musica, do dum dum do Nyiragongo… Pelo caminho encontramos patrulhas mistas entre rebeldes (faixa vermelha) e soldados governamentais Congoleses (faixa verde); as Mamas a trasportarem jarras; crianças em bicicletas artesanais feitas de madeira e pneu recuperado... As barragens policiais (3 no todo) sucedem-se. Os policias, de estrela azul no capacete, reagem de sorriso estampado nas caras aos nossos sucessivos: Bonjour mon Colonel, a bientot mon General.... Apesar de estarmos todos os 3 de bagagem sobre os joelhos, não paramos de fazer fotos aos passantes, de observar, e quando a ocasiao se apresenta, de rir às gargalhadas.




A 10 km da fronteira, junto a uma pequena aldeia no meio de nada, o "Matatoo" avaria. Olivier, condutor avisado, abre o motor e extrai o filtro a gasóleo, para o limpar. Para abrir o filtro necessita de ajuda, e chega o irmão mais novo com chaves de fenda, para fazer alavanca. Para as chaves entrarem à que martelar um pouco nelas, só que Thiery, que ainda não controla bem a sua forca, com a ajuda de uma pedra, da um golpe demasiado forte. Immediatamente, constata-mos que o filtro esta partido. Olivier olha com ar ameaçador seu irmão mais novo e obriga-o a ir comprar cola Super-glue 3 para que se possa colar o filtro. Entretanto, tenta-mos arranjar a dita peca com cola UHU, mas sem sucesso. Com o calor todos saem do autocarro. Algumas Mamas, pouco confiantes nas capacidades do Olivier decidem continuar ate a fronteira de taxi mota. O Bruno, que ia sentado atrás, lentamente tenta esticar os membros doloridos pelas múltiplas contusões sofridas por causa do estado da pista. O André, entusiasmado com esta paragem no meio do nada, começa a fotografar as crianças em redor.



Neste clima de descontracao, a espera torna-se agradável, e 45 minutos passam num instante, ate que volte o Thiery. Um dos passageiros, especializado em canalizacoes, propõe-se para colar o filtro. Pouco importa quem é o executante, todos confiam no poder magico da Superglue3! Ao girar a chave de contacto, o motor romba logo à primeira e os "Nachukuro Mungu" (agradeço a Deus) acompanham o ritmo desafinado da Toyota 2.400 cc.



Arrancamos para a fronteira e temos direito a um pedaço de cana de açucar, talvez por termos contribuído com ondas positivas á resolução do problema. à chegada esta uma das Mamas com quem viajamos e que, desconfiada, resolveu continuar de taxi mota, sem pestanejar viro-me para ela e pergunto: “Com’é mama? Não confias nos super-poderes da Superglue 3?”

Wednesday, May 2, 2007

Kenya

Kenya, para nós significava praia, sol, mar, natureza...... o sitio ideal para descansar, depois de todas estas viagens, necessitavamos de um local assim para podermos relaxar..os dias passavam sem nenhuma preocupação.... Praias lindas, agua quente e comida boa...Chegamos directos a aldeia de Kilifi, passamos por Nairobi, Mombassa quase sem parar, apenas para mudar de autocarro...
Kilifi é uma pequena aldeia nas margem de Kilifi Creek (uma entrada do mar sobre a terra), é uma aldeia tipica de africa em vias de desenvolvimento, aqui não existem muitos turistas, o locasl e paradisiaco, mas ainda não está nos roteiros turisticos do Kenya, para nós um sitio perfeito para descansar....


Nas praias, uma riqueza animal impressionantes..... locais de um beleza paradisiaca....
Nos mercados, uma mistura de cheiros e sabores ..